Eis o meu filho amado, ouviu-se no céu

Eu também sou, em Cristo, batizado e amado

No dia 12 de janeiro de 2025, a Santa Missa foi celebrada pelo Pe. Gustavo Hanna Crespp e concelebrada pelo Pe. Gabriel Oberle. Estavam presentes também o seminarista Lucas Botassio e o seminarista Jerosh Neel. Na celebração do Batismo do Senhor, o Padre, em sua homilia, refletiu sobre alguns pontos importantes relacionados ao Evangelho de hoje:

Primeiramente, ele questionou: "Se o batismo é o que nos torna cristãos, existiam cristãos na época de Jesus?" E continuou: "Se o batismo é para os cristãos, como Jesus pôde ser batizado? E por que tantas pessoas estavam se batizando?" Na época de Jesus, os judeus praticavam o batismo como um rito de purificação, um pedido de conversão, e muitas pessoas iam até João para ser batizadas com essa intenção. Contudo, o batismo de hoje é diferente: não apenas nos purifica dos pecados, mas nos incorpora a Cristo, fazendo-nos membros de Sua Igreja. Por isso, podemos dizer que o batismo é o sacramento que nos chama a ser filhos e filhas de Deus.

O Padre também explicou que, no tempo de Jesus, Ele era parte do povo judeu, e ao ser batizado, Ele trouxe um novo significado para o rito, fazendo dele um novo nascimento em Jesus. Só mais tarde, no ano de 49, é que cristãos e judeus se separaram como grupos distintos, com os cristãos sendo identificados como aqueles que pertencem ao Reino de Deus.

Refletindo sobre a segunda leitura de São Paulo, o Padre ressaltou que Deus não faz distinção entre as pessoas. Todos são chamados a ser filhos e filhas de Deus. "Nós somos filhos amados de Deus", afirmou, e isso nos leva a viver nossa fé com alegria e confiança. No final do Evangelho, Deus declara: "Este é o meu Filho muito amado." Ao longo de nossas vidas, ouvimos essa mesma mensagem: somos filhos amados de Deus, e isso nos lembra que somos Sua obra mais preciosa.

Apesar das falhas e imperfeições humanas, devemos confiar em que, com a graça de Deus, somos chamados a viver como filhos amados. Seguir Jesus é seguir esse caminho de sabermos que Deus nos ama e de nos esforçarmos para cumprir a missão que Ele nos confiou. Todos aqueles que recebem algo para cuidar, também recebem o desafio de realizar esse trabalho com amor e dedicação.

O Padre também fez uma reflexão sobre a figura de João Batista, que teve a humildade de reconhecer sua missão sem se exaltar. João sabia que não era o Messias, mas veio para preparar o caminho para Jesus. Ele nos ensina que, ao compreendermos nossa verdadeira missão, podemos ser livres para viver com mais leveza e verdade.

O Padre concluiu sua homilia com três orientações para viver como filhos de Deus, com filialidade, com um coração desprendido:

  1. Alegrar-se com as coisas pequenas, como as crianças, que se alegram com simplicidade.
  2. Cultivar a pureza no olhar, como uma criança que vê o bem no outro e na criação de Deus.
  3. Praticar o desprendimento e a obediência, como Jesus, que sempre buscou fazer a vontade do Pai, e não a sua própria. Como Santa Teresinha do Menino Jesus disse, devemos ser como uma bolinha nas mãos de Deus, que nos leva para lá e para cá,  conforme Sua vontade.

Que possamos viver com a alegria de sermos filhos amados de Deus, buscando sempre fazer Sua vontade e viver conforme o exemplo de Jesus.

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Texto retirado da homilia do dia por Sueli Vilarinho

Vídeo: Audrey Marcutis

 
 
 
 
 
Amex Assessoria
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